quarta-feira, março 24, 2010

Listinha!!! =]


Aê povo!!!

Começamos as entrevistaaaaas!!!! Uhuuuull!!!
Na verdade, o Zuca começou... As primeiras foram feitas com uns amigos do grupo de samba dele... E as próximas logo menos tão aí...
Fui falar com a teacher e ela deu algumas dicas para as entrevistas... Aí, eu acrescentei umas dicas minhas e fiz uma listinha de como proceder. É sempre bom estar preparado!!

Listinha!!!
1. Galera, todo o jeito de entrevista é válido! Levem todos os tipos de aparelho para a captação de imagem e som disponíveis em suas casas (câmera, gravador, filmadora). Levem também um mol de papel e trezentos lápis número 2 (e apontador, né?)!!!
2. Autorizações - levar dois mols (afinal, ninguém quer ser processado)!!!
3. As questões devem estar prontas na cabeça de todo mundo! E nada de questões que induzam o pensamento da galera, como: "o que você acha da diferença social que existe aqui?". Ao invés disso, as perguntas devem dar margem para a interpretação do entrevistado, já que o que a gente quer é a visão de mundo dele... Então, valem perguntas como: "o que você acha daqui?" ou "você mudaria alguma coisa aqui?".
4. Tempo é dinheiro! Então nada de um entrevistar e o resto ficar olhando a paisagem... Cada dupla no seu quadrado fazendo sua parte das entrevistas!!! Quanto mais material, mais análise e mais rico o trabalho fica (e mais probabilidade de tirar A a gente têm)!
5. Os entrevistados podem se sentir "invadidos" com as fotos ou entrevistas (daí a importância das autorizações). Mas se isso acontecer, bola pra frente!!! Como disse a teacher: se a gente quebra a cara, posta no blog, faz disso uma experiência e enriquece ainda mais o material de pesquisa.
6. Pelo amor de Deus povooo!!! Nada de discriminação! Cada um tem sua opinião e você tem que aceitar isso. Como diria meu pai: "respeito é bom e conserva os dentes!!!"
7. Diversão é essencial! Tem como fazer o trampo e se divertir? SIMM!!!! Tudo tem limites, mas risada e canja de galinha não fazem mal a ninguém...

E é isso ai meus queridos!!!
O trabalho enobrece o homem, então vamo trabalha!!!
E para o povo do meu grupo: RESPEITEM A SAIA!!!!


Bjinhoss
=**


sexta-feira, março 19, 2010

Nem tudo são ecolimites... Mas tudo não são só muros...

Pois é... o muro nas favelas é realidade irreversível!!

O interessante é a adaptação dos moradores na tentativa de minimizar os impactos sociais causados pela construção dessas "muralhas". A Associação de Moradores da Rocinha, juntamente com a Federação de Favelas do Rio de Janeiro, chegou a um acordo com o Governo do Rio: substituir os muros de 3 metros por "uma combinação de trechos de trilhas ecológicas, com áreas de descanso para as pessoas que se deslocam com dificuldade, pistas para patins e bicicletas e praças com jogos infantis, alternados com trechos de muros de apenas 90 centímetros de altura". Os muros mais altos serão construídos apenas em trechos com risco de deslizamento e foi oferecida a possibilidade de "contratar" guardas florestais da própria comunidade para fiscalizar os ecolimites.

A diretora da SOS Mata Atlântica, Márcia Hirota, aponta também que o desmatamento não vem só das favelas, mas também "condomínios e casas de luxo, hotéis e pousadas". Ela alerta a população urbana da necessidade de proteger a mata. Agora, se o objetivo final é proteger a mata, por que fazer o muro cercando a favela e não toda a extensão de mata atlântica remanescente??

Nesse texto é ressaltado outro motivo para a construção do muro que eu acho que ainda não foi abordado no blog: a criação de um cerco ao tráfico de drogas.

Link: Favela substitui muro por caminhos ecológicos
Fonte: Terramérica - Meio-Ambiente e Desenvolvimento

Bjoo
=**

domingo, março 14, 2010

Lula vai a Israel com intenção de mediar negociações com palestinos

Denise Chrispim Marin - O Estadao de S.Paulo

Com uma oferta de mediação brasileira apresentada em 2003 e ressuscitada agora no fim do mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia amanhã uma visita oficial a Israel e aos territórios palestinos em um momento especialmente delicado para as negociações de paz, que os Estados Unidos desejam mediar.

Ao desembarcar hoje em Tel-Aviv, Lula chegará com uma bagagem potencialmente explosiva: sua insistência em levar mais interlocutores para esse difícil diálogo, entre os quais o Brasil, e em interferir nas discussões internas entre a Autoridade Palestina (AP) e os radicais do Hamas.

No auge das pretensões, o Brasil quer até mediar diretamente o diálogo entre o Fatah e o Hamas, que tomou o controle da Faixa de Gaza em junho de 2007, após derrotar as forças de segurança do movimento laico.

Ontem, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, partiu de Israel, encerrando seu esforço para fazer avançar as negociações indiretas entre palestinos e israelenses. Sua visita foi prejudicada pelo anúncio de Israel de que pretende construir 1.600 casas em Jerusalém Oriental.

O argumento básico de Lula em favor de novos interlocutores é embalado pelo fracasso da mediação dos EUA. Um ministro próximo a Lula esmiuçou assim, na semana passada, a crítica à atuação de Washington: os EUA são parte interessada, estão atrelados ao ponto de vista de Israel. A mesma fonte lembrou que, apesar dos avanços iniciais nas negociações que mediou, a Casa Branca não conseguiu fechar um acordo capaz de permitir a convivência pacífica e segura entre os dois lados.

"O Brasil está interessado em integrar esse processo, quer jogar em favor da paz. Mas não vai se apresentar como um salvador da pátria", disse o ministro. "Se a negociação ficar pendurada nos EUA, não sei se funcionará."

País insuspeito. A primeira vez em que Lula se ofereceu para contribuir para a paz entre israelenses e palestinos foi em dezembro de 2003, quando se encontrou no Cairo com Nabil Shaath, então chanceler da AP. Segundo um diplomata, o mundo árabe recebeu bem a oferta pelo fato de o Brasil ser considerado um "país insuspeito", sem interesses políticos ou econômicos na região.

Em novembro, Lula insistiu na oferta de mediação brasileira ao receber os presidentes de Israel, Shimon Peres, e da AP, Mahmoud Abbas. Apesar das negativas à interferência mais incisiva do Brasil, a Presidência e o Itamaraty insistem na possibilidade.

Fonte: O Estado de São Paulo
Publicação: 14/03/2010

terça-feira, março 09, 2010

Ele ainda está la!


"Caminhando por uma avenida larga limpa e bonita, vejo no horizonte grande lojas de departamentos, esbanjando suas marcas através de painéis brilhante e chamativos, prédios com arquitetura inovadora, traços que nós fazem pensar no impossível de como se sustentam, a limpeza das ruas excelente, sem lixo ,sem neve (mesmo após uma breve queda de neve) somente o concreto, pedras e terra que foram posicionadas pelo homem formando algo artificial.


Continuamos a conhecer a cidade , só que de ónibus turístico, para conhece-la mais adentro, continuamos vendo belezas que o homem, com poucas técnicas construiu e destruiu, reparo em algo até então normal, estações de metro a poucos metros uma dá outra, formando uma rede enorme de trilhos abaixo de nós, continuamos a andar e um imponente muro se destaca na paisagem e após passarmos por ele o cenário começa mudar, as grandes lojas viram vendas e lojas de pouco renome, os prédios se tornam comuns sem graça, feito de pré moldados parecendo caixas de sapato, os metrôs viram bondes elétricos e as estações que cituam ali, não são as mesmas do outro lado, Sim! ainda existem monumentos historico de tirar o folego, porém as ruas não mais sem neve, lixo nao existe devido a educação dos moradores, o cenário mudou não temos mais riqueza, e também nao temos pobreza e sim mudanças bem visiveis no cenário."

Flávio Albertine Diaferia


Agora, caro leitor, você deve estar me perguntando a que lugar estou me referindo, e revelo que é de Berlim- Alemanha e mesmo após 21 anos de sua queda ELE AINDA marca suas diferenças.



Referências: Relato de viagem de Flavio Albertine Diaferia de ida recente à Alemanha. Maiores informações no texto:


Vinte anos após a queda do muro, G1 atravessa Berlim de oeste a leste


sábado, março 06, 2010

Alguns Muros Invisíveis


Brasil, 1988: Constituição Federal

"Artigo 6°. São direitos sociais a educação, o trabalho, a saúde, a moradia, o lazer, a segurança, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição."



Documentário: Muros Invisíveis - Parte 01



Documentário: Muros Invisíveis - Parte 02




Eu encontrei um documentário dividido em 2 vídeos que aborda o tema que nós estamos expondo nesse pequeno espaço. Todos nós já vimos em todos os veículos de comunicação o tema da "desigualdade social" aqui no Brasil e no exterior. É claro que a nossa realidade não precisa ser explicada, uma vez que exposta ao microscópio senso crítico e da análise é muito fácil mostrar a vida das pessoas, como as do documentário. O "enredo" do "filme" gira em torno do DESPEJO do pessoal que mora em Paraisópolis, São Paulo. A ação da prefeitura deve-se à canalização de um córrego que passa bem no meio da favela.

Podemos notar a reação dos habitantes daquele lugar, os quais referem-se à favela como "lar" e onde sentem-se seguros. O depoimento da pequena Dandara chama a atenção, quando aponta para o outro lado da rua dizendo que já foi chamada de "lixo" pelas "muié" que não gostam deles. LIXO?!

Esse muro não é fisico, mas abalou a estrutura de todos os que ali moram. Ali é o lar, o trabalho, a VIDA de um ser humano. Estar numa favela não torna o cidadão um ser à margem da sociedade que não possui identidade.


Links para os vídeos:
Parte 01
Parte 02


quinta-feira, março 04, 2010

Repressão Terceirizada

Hoje em dia até a repressão é terceirizada... Dá pra acreditar?

A Europa iria bloquear a ajuda financeira aos países africanos de “saída” e de “trânsito” de imigrantes que não os ajudassem a combater os clandestinos. E quem você acha que deixou de ajudar, já que a maior parte desse dinheiro vai para o bolso da população mais rica dos países africanos?

E vai pensando que os "ilegais" são um bando de analfabetos sem estrutura... Tem médico, engenheiro, economista, poliglota... De tudo um pouco! Agora alguém pode por favor me explicar:

Por que a União Européia pode fechar suas fronteiras aos africanos e pedir aos marroquinos que concedam direito de asilo aos mesmos?

A Europa é "boa demais" para os africanos? E por que marrocos não pode conceder esse direito? Revoltante!

Na íntegra: Viagem ao "muro" europeu

Publicação: Le Monde Diplomatique - 21/06/2007


Muro da Vergonha!


Mais uma reportagem sobre os muros das favelas do Rio...

É impressionante até onde vai a cara-de-pau do governador do Rio (Sérgio Cabral). O pior é a tentativa de se justificar... Como pode falar que as pessoas aprovam isso? Será que alguém foi para dentro das favelas perguntar alguma coisa para os moradores?? Eu duvido...

A razão mais plausível para a construção desses muros é a falta de esforço político para mudar a situação do país... É muito mais fácil esconder o problema embaixo do tapete (ou atrás do muro como é o caso...). Como diz o texto: "estão transformando as favelas brasileiras em guetos!".

Existe um filme com esse assunto: um filme francês chamado "Bairro 13"! Ele conta a história de um bairro que é cercado por um muro e, como o muro não adianta para nada, resolvem jogar uma bomba no bairro e matar todo mundo!! É só o que falta aqui no Brasil...
Melhor os governadors não verem esse filme... Vai que eles se inspiram, né??

Link do texto: O Brasil quer o seu muro da vergonha


Uma reportagem para entender o que está acontecendo no RJ!!



Achei uma reportagem para complementar o post da revista Caros Amigos que eu tinha colocado. Fiquei tentando muito tempo colocar a matéria aqui, mas o site bloqueia o famoso ctrl c, ctrl v, então eu estou mandando o link da matéria para quem tiver interesse.

Link: Estado já começa a erguer muro na Rocinha


Boa Noite


ONU critica construção de muro em favelas do Rio


GENEBRA - Um perito da ONU acusa a construção de um muro em favelas no Rio de Janeiro de estar iniciando uma "discriminação geográfica" no País. O governo viveu um verdadeiro constrangimento na ONU ao tentar defender seus programas sociais, enquanto o Brasil era acusado de ser um "país da impunidade". Os peritos da entidade criticaram a corrupção e a falta de acesso da população à Justiça. Mas o maior constrangimento foi gerado pela falta de respostas claras do governo em relação aos problemas sociais enfrentados no País, o que deixou as Nações Unidas irritadas.

Leia mais aqui.
Publicação: O Estado de São Paulo 06/03/2009



Um outro tipo de muro...

Esse texto escrito pelo Mc Leonardo é da revista Caros Amigos, o qual é uma revista mensal e praticamente é composta por colunas de diversos autores. Nesse texto ele faz referência ao muro que o governo do Rio de Janeiro começou a construir esse ano para proteger a Mata Atlântica, isso gerou um protesto grande entre a população que vive na favela.

Não ao muro!





Todos aqueles que nasceram e foram criados em favelas têm algumas histórias de pessoas que foram em nossas casas e ao sair sofreram algum tipo de abordagem preconceituosa por parte de algum policial. A mais comum é a que o policial depois de ter tirado até os sapatos da pessoa ali mesmo no meio da rua, levanta o queixo da pessoa e com uma lanterna apontada pra dentro do nariz, faz a seguinte pergunta:


- O que você faz aqui?


E seja lá qual for sua resposta, se ele notar que você não é dali vai finalizar a péssima abordagem com a seguinte frase:

-Isso aqui não é lugar pra você.

Sabemos que todas as pessoas que freqüentam as favelas esporadicamente, por ter parentes, amigos ou desenvolver algum tipo de trabalho nessas localidades, reclamam dos constrangimentos que passam nessas situações.

Atitudes como essa nos mostram que o muro que envolve a favela é muito antigo, grande, resistente, mas não é impossível de ser derrubado, pois cada vez mais as favelas estão sendo frequentadas por muita gente de diferentes lugares.

O presidente da Associação de Moradores da Rocinha (Chaulin,deu a sugestão de um anel viário, que serviria de calçada para visitação turística na favela, como também de visitação dos favelados à floresta, e a secretária do meio ambiente respondeu que a decisão do governador (de botar um muro de mais de 2 quilômetros e três metros de altura em volta da Rocinha) é irreversível.

O governo diz que vai fiscalizar de helicóptero constantemente para que os muros não virem a primeira parede de novas casas dos dois lados do muro, se vai haver fiscalização pra que murar?

Proponho que enquanto o assunto não for plenamente discutido com que vai conviver com essa apartheid, não se construa muro nenhum.

Enquanto isso, que tal despoluir a Baía de Guanabara, a Lagoa Rodrigo de Freitas, a Lagoa de Marapendi...

Mc Leonardo




Link da coluna: Não ao Muro!
Publicação: Revista Caros Amigos - Junho 2009


Sobre o Muro de Israel


Olá, hoje (04/03/2010) a folha de são paulo registrou no caderno "Brasil" uma mini-reportagem a respeito da visita que nosso presidente, Lula, fará em Israel e na Cisjordânia. Segue na Íntegra:

A BBC Brasil ouviu palestinos e israelenses sobre a viagem de Lula, em duas semanas. Ele vai passar metade do tempo na Cisjordânia e metade em Israel.
O parlamentar palestino Faez Saqqa elogiou e disse que "Lula poderá ver de perto o muro que Israel construiu e divide Belém em duas partes".
A diplomata israelense Dorit Shavit disse que "a decisão não surpreende, pois em seu discurso Lula sempre cria a simetria". E que Israel "está muito contente com a visita, pois está ciente da importância do Brasil".

Fonte: Folha de São Paulo (04/03/2010).

Os diferentes muros sociais que se erguem no mundo contemporâneo





As cidades muradas da Idade Média eram constituídas para proteger suas comunidades do invasor, da barbárie. Os muros de nossa história contemporânea – construídos por Israel na Cisjordânia, no lado leste da Palestina e pelos Estados Unidos, na fronteira com o México – por trás de uma função comum, que é "tentar impedir, de modo absoluto, a transposição, pela população, da fronteira entre duas unidades políticas distintas", diferenciam-se do seu congênere mais famoso de nosso passado recente, o muro de Berlim.

As fronteiras, obsoletas no conceito popular da globalização, estão longe de acabar, mas passam por uma profunda reformulação, avaliam os pesquisadores. "Conforme várias vezes afirmou o geógrafo Milton Santos – pensador atual que melhor refletiu sobre o tema – da mesma forma que as fronteiras podem ser um instrumento de coação e controle, também se apresentam como instrumento de proteção e de emancipação das sociedades nacionais", afirmam.

Pouco comentado, o "Muro do México" (ou "Muro do Império", como preferem alguns) que separa este país dos Estados Unidos, vai da praia de Tijuana, no Oceano Pacífico, e se estende sem interrupção por toda a fronteira entre os dois países até chegar no rio Grande. Começa a 150 metros mar adentro, como uma armação de 8 metros de altura de barras de aço e concreto, e se transforma numa linha de alambrados, paredes de concreto ou marcas de pedra. Alguns pontos estratégicos são vigiados com rigor, usando-se de câmeras, luzes e sensores eletrônicos, controlados pela polícia de fronteira.

Estudos da Universidade de Houston mostram que de 1994 até hoje morreram mais de 2,2 mil pessoas tentando atravessar a fronteira. O ano de 1994 marca a criação da Operation Gatekeeper, na Califórnia, especializada na vigilância da fronteira. Até aquele ano, o número de mortes vinha diminuindo, mas passa a crescer em 1995. Um aumento significativo é registrado entre os anos de 1999 e 2000, pulando de 250 para mais de 350 mortes por ano. Em quase 30 anos de história, morreram entre 800 e 1 mil pessoas tentando atravessar o muro de Berlim.

Muro Ético

Já o muro localizado no Oriente Médio, que adentra territórios palestinos ocupados por Israel teria outra natureza. "Esse é um muro étnico, da recusa de integração entre povos, da recusa da paz", dizem os pesquisadores. Alegando questões de segurança, o governo de Israel está construindo uma barreira de mais de 700 km na Cisjordânia.

Com exceção do governo norte-americano, as principais lideranças internacionais têm condenado, com alguma veemência, Israel pela construção do muro. A fronteira que ele estabelece vai além da chamada "linha verde", marco internacionalmente reconhecido como limite de Israel. Em artigo intitulado "Muro, humilhação e roubo", o lingüista e ativista político americano de origem judaica Noam Chomsky questiona os argumentos de segurança para sua construção. "O que o muro realmente faz é tomar terras palestinas", afirma. Segundo ele, a área que Israel está tomando para si possui os melhores recursos naturais da região. Os colonos israelenses instalados nesse território terão garantido o direito de uso da terra; já os palestinos precisarão reivindicar o direito de "viverem em suas próprias casas", afirma Chomsky. Após a pressão internacional, Israel anunciou que alterará o desenho atual do muro, aproximando-o – mas não o igualando – da "linha verde".

Fonte: Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência